Trabalho remoto, fundos para compensar perdas e transparência: como empresas lidam com o coronavírus ao redor do mundo | Mundo

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Empresas de países onde o surto de coronavírus é mais intenso no momento adotaram diversas medidas para tentar diminuir o ritmo do contágio. A política mais comum, até o momento, é incentivar os empregados a trabalhar de casa –o que é conhecido pelo nome em inglês, “home office”.

Coronavírus muda rotina de pessoas e empresas na Califórnia

Coronavírus muda rotina de pessoas e empresas na Califórnia

Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) publicaram uma cartilha com recomendações às empresas. Entre elas, estão:

  • Incentivar ativamente que os funcionários doentes fiquem em casa; especialmente se eles tiverem febre
  • Separar os empregados doentes dos demais
  • Enfatizar que se deve ficar em casa quando se está doente, as melhores práticas de higiene e respiratórias
  • Limpar os ambientes de forma rotineira
  • Aconselhar os empregados que forem viajar a tomarem medidas como se testar, verificar a situação do local de destino etc.
  • Empresas precisam ser transparentes e dizer se há funcionários infectados e quem são

Empresas nos Estados Unidos que têm trabalhadores espalhados em diversos escritórios como Google, Twitter, LinkedIn, que têm sede na Califórnia, pediram aos seus funcionários para que trabalhem de casa, caso isso seja possível.

Os escritórios do Google em outros países estão vazios –é o que aconteceu na Irlanda, de acordo com o jornal “The Guardian”.

Microsoft e Amazon ficam em Seattle, no estado de Washington, o mais atingido nos EUA. As duas também mandaram seus funcionários trabalharem em casa.

Na Alemanha, empresas do setor automotivo fecharam seus escritórios e deram laptops para que seus funcionários trabalhem remotamente, informa a revista “Der Spiegel”.

As empresas têm adotado softwares para poder trabalhar de forma remota, principalmente os de vídeoconferência, segundo o “The New York Times”.

A Chevron, empresa de óleo e gás, colocou 300 funcionários em trabalho remoto em Londres, na Inglaterra. A medida foi adotada depois que um profissional apresentou sintomas parecidos com o de uma gripe –ele havia viajado para a Itália.

Na mesma cidade, e pelo mesmo motivo (um empregado com sintomas depois de voltar de viagem), o grupo de mídia OMG decidiu enviar mil empregados trabalharem de casa.

A agência de publicidade japonesa Dentsu instruiu o mesmo a todos os seus funcionários da sede, em Tóquio.

Na Itália, o pais europeu mais atingido pelo surto, empresas com sede em Milão, como a seguradora Generali, o banco UniCredit e a marca de roupas Armani adotaram o “home office”.

A cidade de Milão, sozinha, representa cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) da Itália.

Fundos para compensar perdas

O Google, cuja sede fica na cidade de Mountain View, na Califórnia, também está criando um fundo para que os funcionários temporários tenham licença remunerada se mostrarem sintomas da doença.

Em Seattle, a Amazon criou um fundo de US$5 milhões para ajudar pequenas empresas de Seattle, como bares e restaurantes, a mitigar as perdas com a diminuição dos negócios.

Nos EUA, empresas de aplicativos para viagens de carro, como o Uber e Lyft, estão discutindo criar fundos para que os motoristas que fiquem doentes recebam algum valor.

A empresa aérea Lufthansa, da Alemanha, parou de contratar. Além disso, deu licença não-remunerada aos empregados.

Comunicação e transparência

As empresas têm publicado informações sobre as melhores práticas de higiene (por exemplo, como lavar as mãos de uma maneira eficaz).

O CDC também recomenda que haja cartazes nas sedes das empresas. A ideia é que eles mostrem como as pessoas devem tossir, lavar as mãos, se cumprimentar, assoar o nariz etc.

Além disso, os centros recomendam fornecer lenços, álcool gel e sabão no maior número possível de locais dentro dos escritórios.

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