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Perspectivas de grandes turbulências nos mercados de ações, commodities e moedas ganharam corpo na noite deste domingo (8), com o desabamento das cotações do petróleo, nos mercados internacionais. Os preços do barril despencaram até 30% depois que a Arábia Saudita anunciou cortes aumento da oferta, em reação ao rompimento de acordo com a Rússia, para a sustentação de níveis de produção.
As cotações desabaram em segundos assim que os pregões asiáticos abriram. Já há projeções de que os preços do barril do petróleo possam descer até US$ 20, configurando um cenário do qual não se tinha notícia desde a Guerra do Golfo, há quase 30 anos.
Já afetado pelas restrições de demanda causadas pela paralisia na produção e nas vendas em razão da epidemia de um novo coronavírus, o mercado de petróleo se vê agora diante de uma guerra entre Arábia Saudita e Rússia, dois grandes produtores, com anúncios de fortes aumentos na oferta do produto. A Rússia reagiu à tentativa da Arábia Saudita de inundar o mercado anunciando aumento na oferta de petróleo.
Imediatamente, os índices nos mercados futuros das bolsas americanas apontaram quedas de mais de 4%, sinalizando uma segunda-feira (9) de oscilações e volatilidades nos pregões ao redor do mundo. Na abertura da semana, no Japão, por exemplo, o dólar registrou forte recuo ante o iene. Analistas prevêem uma segunda-feira sangrenta nos mercados de ativos e uma semana de altas oscilações nos mercados.
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