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Alcione estava vestida de Maria, a mãe de Jesus, para desfilar na Mangueira. Ao ver o sambista Nelson Sargento, que estava de pai de Jesus, ela pegou na mão dele: “Vamos, José, cumprir a nossa missão”.
Um pouco antes de entrar na avenida, a Marrom conversou com a coluna no camarote Rio Exxperience. Disse ficar envergonhada quando o presidente Jair Bolsonaro faz comentários preconceituosos e misóginos.
“Ele já é um senhor. Eu tenho vergonha de chamar a atenção de um senhor. Mas ele não tem jeito. É muito bocudo. Fala tudo o que pensa. E a gente não pode falar tudo o que pensa”, avalia ela.
“O nosso presidente precisa entrar nos trilhos com o povo brasileiro. Ou seja: tratar melhor a mulher, tratar melhor o ser humano. Quem quer respeito se dá.”
A veterana do samba se diz preocupada com os rumos da cultura no país. “Ele implica com a classe artística. Não quer nos ver pela frente. A Regina Duarte entrou nesse governo e disse que é pra melhorar essa relação. E nós estamos esperando”, diz. “O maior lobby de um país é a arte. A hora que achar que não precisa mais da arte, pra onde a gente vai, não é, meu filho?”
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