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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do BC, João Manoel Pinho de Mello, detalharam hoje como será o Pix, o novo sistema de pagamentos instantâneos que começa a funcionar no país em novembro.
Segundo o BC, os pagamentos instantâneos vão permitir as transferências monetárias eletrônicas nas quais a transmissão da ordem de pagamento e a disponibilidade de fundos para o usuário recebedor ocorre em tempo real e cujo serviço está disponível durante 24 horas por dia, sete dias por semana e em todos os dias no ano.
“Esse é um dos projetos mais importantes que temos esse ano”, disse Campos Neto em coletiva de imprensa em São Paulo. “O mundo demanda meios de pagamentos que sejam ao mesmo tempo barato, rápido, transparente e seguro”, afirmou o presidente do BC.
Segundo ele, o projeto vai permitir o barateamento das transações e permitir uma maior participação de mais empresas —as fintechs— no sistema financeiro.
Transferência em 10 segundos
As transferências vão ocorrer diretamente da conta do usuário pagador para a conta do usuário recebedor, sem a necessidade de intermediários, o que propicia custos de transação menores. “As transações serão realizadas em dez segundos no máximo”, disse o diretor Pinho de Mello.
Após o lançamento do Pix, os grandes bancos e as empresas de pagamento, terão que oferecer essa alternativa de transação aos clientes.
Atualmente já é possível fazer transferências de valores em tempo real, por meio das carteiras digitais, as e-wallets. Mas são transações feitas dentro de sistemas fechados que não se comunicam com os concorrentes.
Plataforma aberta
Por meio do Pix, isso será amplificado e aberto. “Todos os agentes de mercado poderão participar da plataforma”, disse o diretor do BC. Segundo Pinho de Mello, o BC vai fornecer a plataforma e sobre essa plataforma as transações serão realizadas.
Entre as transações que poderão ser realizadas estão transferências de pessoa para pessoa, pagamento de contas ou recolhimento de impostos e de taxas, como taxas aduaneiras e de passaporte, além de serviços públicos, como transporte urbano.
O diretor do BC disse que além da transação em tempo real, o Pix vai permitir a especificação do que foi realizado.
Como funciona
O Pix, ou a transação do pagamento instantâneo na plataforma do BC, poderá ser feita por QR code, uso de chave de endereçamento (senha) ou outras formas, como por aproximação.
“Será tão fácil quanto um bate papo num chat”, disse Pinho de Mello.
O Pix é então a plataforma do BC que poderá ser utilizada pelos aplicativos de qualquer instituição financeira ou fintechs para fazer transações de pagamentos ou transferências. É como uma estrada que estará disponível para o mercado fazer as transações.
No momento da transação, a pessoa clica no ícone Pix, que estará no app de seu banco ou fintechs ou loja de varejo, dentre os vários exemplos. Ao abrir essa opção, a transação será feita dentro do sistema de pagamentos instantâneos.
Ao inserir o número do celular do recebedor da transação, todos os dados do destinatário já serão carregadas, como o CPF ou CNPJ, e a conta bancária ou digital para o qual o valor será transferido.
Quem está transferindo o montante preenche o valor e clica para a transação ser concluída.
A mesma transação poderá ser feita por um QR Code, que abre na tela do celular os dados do recebedor do valor a ser transferido.
Os custos das transações vão depender do mercado, cabendo às instituições financeiras ou bancos definirem suas políticas de preços, que poderão ser inclusive gratuitas.
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