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Maomé vai à montanha A presença de Bolsonaro e Paulo Guedes no lançamento do conselho empresarial criado por Paulo Skaf na Fiesp nesta quinta (5) foi interpretada por alguns dos membros como um sinal de que o governo, ciente da lentidão dos resultados que vem entregando na economia, está preocupado em dar satisfação. Segundo relatos de convidados, Skaf chegou a propor que os empresários se deslocassem até Brasília se fosse mais conveniente para o presidente, que preferiu viajar para São Paulo.
Montanha vai a Maomé Alguns lembraram que, há um ano, era Hamilton Mourão que o empresariado via como o ponto de contato com o governo. Em março de 2019, o vice foi recebido por empresários na Fiesp, enquanto o presidente passava a impressão de que evitava dialogar.
Bis Quem esteve nesta quinta na Fiesp diz que Bolsonaro aceitou convite para participar do encontro seguinte do conselho, que deve ocorrer em julho, e se comprometeu a levar respostas para algumas das demandas que ouviu dos membros. O presidente também falou que, na próxima, vai trazer mais ministros, segundo relatos.
Menu No encontro, que começou por volta das 10h e terminou às 14h30, o presidente ouviu dos empresários muitos elogios à gestão. Na opinião de alguns, parte das falas tinha tom puxa-saco. Outros discordam: consideraram apenas como educação protocolar. O consenso é que foi mais um encontro de apoio do que de críticas ao governo.
Tabu Bolsonaro mais ouviu do que falou. Durante o almoço, o microfone rodou e foi parar na mão de Flávio Rocha (Riachuelo), que pediu a volta da CPMF, como sempre faz. Porém, diferentemente de outros encontros com Paulo Guedes, também simpático ao tributo, o papo não avançou. Bolsonaro, que rejeita o assunto, estava na sala.
Cana Convidados contam que Rubens Ometto (Cosan), defendeu o etanol de segunda geração, levando à mesa o assunto da energia limpa. O ministro do ambiente, Ricardo Salles, também compareceu.
Me liga Braga Netto disse aos empresários que, na Casa Civil, ele vai coordenar assuntos que envolvam vários ministérios. Distribuiu cartões e brincou que será ele próprio, e não sua secretária, que vai escolher quem ele atenderá.
Banana Segundo relatos, Bolsonaro não fez piada como de hábito. Mesmo sem ser abordado sobre o humorista que o acompanhou no dia do resultado do PIB, ele deu explicações.
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com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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